BI338 - O Instalador

TÉCNICA 80 EM SEGURANÇA SE SOLDA, CORTA E MOLDA METAIS… [9] Espaços confinados – Emergência Manuel Martinho Engenheiro de Segurança no Trabalho …Continuação do número anterior… A emergência em espaços confinados pode ter como principais causas específicas a presença de poeiras e gases tóxicos, a existência de substâncias inflamáveis que podem gerar explosão e a insuficiência de ventilação, a que se podem associar todos os outros fatores de risco mais comuns, como os trabalhos em altura, a instabilidade estrutural, a exposição a temperaturas elevadas ou extremas, os contactos elétricos, a iluminação insuficiente que gera quedas, choques e a utilização de equipamentos de trabalho. Infelizmente, também fatores como o ‘stress’, fobias, ansiedade etc. podem alterar a perceção do(s) trabalhador(res) e levá-lo(s) a perderem a consciência no espaço confinado. Por vezes, também o primeiro socorrista ou a pessoa no local que faz de ‘socorrista’, por precipitação na assistência, acaba por ser a vítima por formação e conhecimento desadequados, dando origem a casos de fatalidades dos possíveis socorristas e os primeiros participantes sobrevivem. Podemos considerar que a emergência em espaços confinados de dois tipos: I. Com riscos conhecidos - Aquela em que, sendo os riscos conhecidos, foram tomadas medidas preventivas. Aqui, o planeamento é a ferramenta que ajudará a detetar as possíveis falhas, sejam dos procedimentos, humanas, de equipamento e de gestão, que podem ser a sua causa de emergência. II. Sem riscos conhecidos – Ocorre em espaços confinados que não são reconhecidos, nem classificados como tal previamente e, por conseguinte, não foram tomadas medidas de prevenção, nem desenvolvidos planos de emergência. Nestas circunstâncias, a resposta à emergência seguramente ocorre no ‘just in time’ e será mais lenta a prontidão da resposta, uma vez que, desconhecidos os riscos e as condições existentes, não existe um plano de ações a desenvolver. A resposta a situações de emergência pode ou não requerer a entrada no espaço confinado de uma equipa de socorro, daí a necessidade, desde logo, de se optar e prever desenvolver uma resposta que considere se é mais adequada a entrada ou não no espaço confinado da equipa de emergência. Por exemplo, a assistência sem entrada em espaço confinado deverá considerar:

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