39 A recuperação de calor, em particular, está a ganhar destaque. Ao aproveitar o calor residual gerado pelos sistemas de refrigeração, é possível alimentar circuitos de aquecimento de água ou climatização, reduzindo o consumo global de energia e aumentando a sustentabilidade da operação. DIGITALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO PREDITIVA A digitalização está a transformar a forma como os sistemas de frio industrial são geridos. Soluções de monitorização remota, sensores IoT (Internet das Coisas) e plataformas baseadas em inteligência artificial permitem um controlo em tempo real das instalações, otimizando o desempenho e prevenindo falhas. A manutenção preditiva, suportada por dados e algoritmos de análise, está a substituir os modelos tradicionais de manutenção reativa. Esta abordagem aumenta a fiabilidade dos equipamentos, prolonga a sua vida útil e reduz custos operacionais, vantagens particularmente relevantes em setores que operam 24/7 e onde paragens inesperadas podem ter consequências graves. Apesar dos avanços tecnológicos, o setor enfrenta um desafio estrutural: a falta de técnicos qualificados. A complexidade crescente dos sistemas, que conjugam engenharia mecânica, eletrónica e software, exige competências multidisciplinares. A atratividade limitada da profissão entre os jovens e a saída de profissionais experientes por reforma agravam o problema. A aposta na formação técnica, em parcerias entre empresas e instituições de ensino, é fundamental para garantir a sustentabilidade do setor a médio prazo. Sem profissionais qualificados, mesmo as soluções mais avançadas correm o risco de falhar na prática. FUTURO PASSA PELA INTEGRAÇÃO Em 2025, o frio industrial não pode ser visto como um sistema isolado. A tendência é para a integração com outras infraestruturas energéticas e de climatização, promovendo uma abordagem holística aos edifícios e às unidades industriais. A utilização de bombas de calor, o acoplamento com sistemas fotovoltaicos ou a partilha de energia térmica entre diferentes processos são exemplos de soluções integradas que ganham relevância. A exigência é clara: responder à crescente procura por sistemas de refrigeração mais eficientes, ecológicos e inteligentes, sem comprometer a segurança e a fiabilidade. As empresas que souberem adaptar-se a este novo paradigma, com inovação, visão estratégica e investimento em competências, vão estar melhor posicionadas para liderar o futuro do frio industrial. n www.cest.pt comercial@cest.pt Consola - várias formas ou na parede (Ventilcassaforma); FCZi Instalação a 2 ou 4 tubos, com baterias de 1 a 4 fiadas; Motor EC inverter, com redução do consumo até cerca de 50%; Certificação Eurovent e PEPecoPASSPORT; APP AerSuitepara controlo via Wi-Fi. Ligação Modbus ou Bacnet e sistema Modbus, AERMEC VMF; De condutas, com pressão disponível até 80 Pa;
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