BI318 - O Instalador

6 Lisboa recebe a EU PVSEC2023 de 18 a 22 de setembro A EU PVSEC 2023, a 40.ª edição da Conferência e Exposição Europeia de Energia Solar Fotovoltaica, terá lugar no Centro de Congressos de Lisboa, de 18 a 22 de setembro. O evento é composto por diferentes elementos que se complementam para cobrir todo o espectro da energia fotovoltaica. O programa da conferência é coordenado pelo Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia e abrange toda a gama de investigação, tecnologias e aplicações fotovoltaicas, concentrando-se em trazer para o mercado as últimas tendências da investigação científica e tecnológica. O programa da conferência está disponível no website do evento. Por seu lado, a exposição serve para promover o encontro entre os principais centros de investigação e as empresas produtoras, levando os novos resultados da investigação aos agentes de mercado mais adequados para a sua implementação. Além disso, como todos os anos, será atribuído o Prémio Becquerel a uma personalidade de mérito científico, técnico ou de gestão excecional no desenvolvimento da energia solar fotovoltaica. Este prémio foi instituído pela Comissão Europeia em 1989 para comemorar o 150º aniversário da descoberta do efeito fotovoltaico por AlexandreEdmond Becquerel em 1839, que lançou as bases da energia fotovoltaica e da fotografia. Por ocasião do EU PVSEC, serão também entregues os Prémios EU PVSEC para Estudantes, em reconhecimento dos trabalhos de investigação mais notáveis e de maior destaque no domínio da energia fotovoltaica. O objetivo deste reconhecimento é incentivar trabalhos de elevada qualidade entre os jovens investigadores. O prazo para apresentação de candidaturas terminou a 3 de fevereiro, as quais serão analisadas e pontuadas por um comité científico internacional, composto por peritos de investigação e industriais de renome da comunidade fotovoltaica. EDITORIAL Falar de ventilação, de ar-condicionado, de climatização é mais do que “apenas” referir os equipamentos que estão disponíveis no mercado e as inovações, nomeadamente ao nível da eficiência energética, que os fabricantes estão a colocar nos ditos aparelhos. Hoje a qualidade do ar interior é cada vez mais importante. Não que nunca tenha sido, mas, a verdade é que agora as pessoas começam a perceber a importância de respirar um ar de qualidade. E se no exterior temos pouco controlo sobre o ar que respiramos, o mesmo não se pode dizer do ar interior. A situação pandémica que o mundo atravessou nos últimos três anos veio reforçar essa noção e acelerar as inovações. A edição deste mês reflete sobre este tema, tendo não só a visão de associações e fabricantes, mas também a opinião de uma médica e investigadora que aponta, inclusive, que a qualidade do ar interior é um dos principais riscos ambientais para a saúde pública. A par disso podemos também encontrar um dossier sobre instalações sanitárias, onde podemos encontrar o que os fabricantes estão a fazer, no sentido de, entre outras coisas, assegurar uma maior eficiência hídrica. Numa altura em que a questão da água (nomeadamente a falta dela) é cada vez mais premente, optar por equipamentos que garantam uma gestão eficiente é cada vez mais importante. Por outro lado, as comunidades de energia estão a ganhar adeptos entre a sociedade, não só por permitirem uma redução dos custos, mas, também, por assegurarem a segurança energética e terem um impacto ambiental positivo. No entanto há ainda alguns desafios a vencer, nomeadamente ao nível da regulação e do investimento inicial. A edição deste mês conta ainda com a opinião de Carmem Lima que aborda a questão da gestão dos resíduos perigosos. Em causa o facto de o Ministério do Ambiente preparar-se para aprovar um Despacho de não dá continuidade às licenças dos Centros de Tratamento de Resíduos Perigosos, que surgiram em 2004 para dar resposta à falta de locais para estes resíduos. Já Nuno Ribeiro faz uma respetiva do passado português e europeu, que condicionou as escolhas atuais em termos de independência energética e soberania nacional. A qualidade do ar que respiramos reflete-se na nossa saúde

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