Durante o encontro a governante portuguesa referiu que a partilha de boas práticas e experiências nesta matéria, é “fulcral no âmbito da transição energética, que deverá ocorrer localmente de modo a surtir efeitos globais”.
Berta Cabral destacou a importância do aproveitamento geotérmico nos Açores, “um exemplo a nível internacional no contexto de ilhas”, uma vez que este é “um meio essencial para promover a descarbonização da produção de eletricidade nos Açores, considerando que as centrais geotérmicas garantem um fornecimento contínuo de energia ao longo do ano”.
Convém referir que, no ano passado, a energia geotérmica foi responsável por cerca de 30% da eletricidade obtida em São Miguel e por cerca de 13% da energia elétrica obtida na Terceira. Já a nível regional, a energia geotérmica representou 20% do total de energia produzida.
Atualmente existem investimentos em curso nas Centrais Geotérmicas da região, em São Miguel e na Terceira, no âmbito de projetos de expansão a decorrer ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.
Como explica o Governo Regional dos Açores, trata-se de investimentos no incremento e revitalização da potência útil instalada em energia geotérmica para a produção de eletricidade no global de 17 MW, que permitirão um aumento da descarbonização do setor elétrico, por via do aumento da energia limpa em substituição de parte da energia térmica de base fóssil.
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