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Pandemia veio alertar para a urgência das Smart Cities

O Instalador06/05/2021
Novo estudo mundial revela que a pandemia acelerou a inovação no setor público. 88% dos responsáveis municipais inquiridos defenderam investimentos em plataformas cloud.
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Se por um lado a pandemia tem vindo a colocar obstáculos significativos às cidades em todo o mundo, por outro lado, também tem contribuído para acelerar uma nova onda de inovação que irá continuar após a atual crise, revela o novo estudo 'Smart City Solutions for a Riskier World'.

Este estudo, realizado pela ESI ThoughtLab, e patrocinado pela Oracle, Deloitte Intel e por outras empresas, sublinha o papel vital que a tecnologia, os dados, a cibersegurança e as parcerias público-privadas desempenham no esforço de assegurar um futuro que seja saudável, seguro e próspero para os cidadãos no pós-pandemia.

O estudo, que decorreu em agosto e setembro de 2020, inclui um inquérito realizado junto dos responsáveis de topo de 167 cidades em 82 países, incluindo as regiões da Ásia, da América do Norte e América Latina, da MENA, da Europa e da África.
Estas cidades representam 526 milhões de pessoas - i.e. 6,8% da população mundial - e variam em dimensão entre menos de um milhão de habitantes (39% das cidades) e quase 27 milhões. Cinquenta e três por cento destas metrópoles situam-se em mercados emergentes e 47% em países desenvolvidos.
As cidades foram avaliadas e categorizadas com base no seu nível de desenvolvimento em duas categorias: avanço na aplicação de soluções inteligentes, sendo as cidades classificadas neste âmbito como 'principiantes', 'intermediárias' ou 'líderes'; e avanços no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), sendo neste caso as cidades classificadas como: 'implementadoras', 'avançadas' ou 'sprinters'.
As cidades que se destacam em ambas as categorias foram consideradas Cidades 4.0 - definidas como cidades hiperconectadas e sustentáveis, que estão na linha da frente no que concerne à utilização da tecnologia, dos dados e da participação dos cidadãos.

Cidades apostam na tecnologia, especialmente na cloud e na IA

Neste estudo, no que respeita à tecnologia, é importante reter:

  • 88% dos líderes municipais identificaram o investimento em plataformas cloud como sendo o requisito mais urgente para alcançar a prestação bem-sucedida de serviços críticos e não críticos aos cidadãos.
  • 66% das cidades estão a investir fortemente em IA e 80% irão fazê-lo nos próximos três anos, especialmente na área dos assistentes digitais e dos chatbots. A América do Norte (83%) e as pequenas cidades (74%) lideram a utilização da IA.
  • 31% das cidades revelaram que vão investir em digital twins – um aumento de 300% face aos 11% que estão atualmente a investir nesta tecnologia.
  • 100% das Cidades 4.0 já fizeram grandes investimentos na cloud. Com base nas estimativas de ROI reportadas, a rentabilidade média dos investimentos em infraestruturas digitais feitas pelas Cidades 4.0 é de 5,74%.
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“Constatamos que as cidades mais bem-sucedidas são as que estão focadas em tecnologias emergentes com um impacto direto na prestação de serviços, tais como a computação na nuvem, a IA e os assistentes digitais”, afirma John Tuohy, diretor da Smart Cities strategy da Oracle.

“Disponibilizar e garantir o acesso remoto aos colaboradores e aos residentes nas cidades é crucial para manter a continuidade do negócio e o funcionamento da economia”, acrescenta.

“Constatamos que as cidades mais bem-sucedidas são as que estão focadas em tecnologias emergentes com um impacto direto na prestação de serviços, tais como a computação na nuvem, a IA e os assistentes digitais”, afirma John Tuohy, diretor da Smart Cities strategy da Oracle

Cibersegurança

60% dos líderes municipais consideraram que as suas cidades não estão livres dos ciberataques internacionais ou domésticos, devido a vulnerabilidades decorrentes de vários constrangimentos financeiros, da redução do leque de talentos em TI, e de outros fatores. Já 95% das Cidades 4.0 garantem que a cibersegurança é um tema que é considerado desde o início dos projetos.

Por outro lado, 95% dos responsáveis pelas smart cities revelou possuir um maior nível de confiança na sua cibersegurança, em comparação com apenas 8% das cidades que foram classificadas como 'principiantes' na jornada das smart cities.

O estudo está disponível para download aqui.

Necessidade de colaboração é evidente e líderes municipais dão prioridade às parcerias

  • 50% dos responsáveis pelas cidades referiu que encontrar o parceiro certo, quer seja no setor privado como no público, foi um dos seus maiores obstáculos para alcançar os objetivos traçados para as suas cidades
  • 83% das cidades querem que os seus parceiros ofereçam soluções que permitam alcançar um elevado nível de inovação, garantindo também a segurança e a proteção (65%). As cidades norte-americanas (92%) e as cidades europeias (92%) valorizam mais a inovação
  • 79% dos responsáveis assinalaram que o preço não foi, nem é, a sua principal preocupação no processo de avaliação das propostas para as smart cities. As cidades começaram agora a fazer progressos no cumprimento dos ODS das Nações Unidas (41%), e as cidades africanas (47%) são as que revelaram estar mais conscientes dos custos por comparação com as de outras regiões.

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