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Escolher entre iluminação de emergência descentralizada ou centralizada: qual é a melhor para cada situação?

José Antonio Afonso | Responsável pelo segmento Commercial Building na Eaton Iberia19/03/2021

A iluminação de emergência é uma parte essencial dos componentes de segurança de um edifício ou espaço público, tais como um escritório, um centro comercial, um estádio ou um supermercado.

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Contudo, existem muitos tipos diferentes de edifícios, pelo que as condições de segurança são diversas, e pode ser difícil escolher o sistema de iluminação de emergência adequado para cada situação específica.

Em geral, tais sistemas são frequentemente instalados de forma descentralizada, mas um sistema de baterias centralizado também tem as suas vantagens: é mais adequado para muitas aplicações e pode poupar custos de manutenção e oferecer uma maior cobertura legal.

Quando um sistema de iluminação de emergência é descentralizado (autónomo), é ligado à rede normal de alimentação. Em caso de falha de energia, cada aparelho tem a sua própria bateria recarregável para assegurar um funcionamento constante, pelo que cada aparelho deve ser testado e mantido separadamente, sendo recomendado que as baterias sejam substituídas de quatro em quatro anos. Esta iluminação de emergência descentralizada é adequada em muitos casos, por exemplo, em situações em que existe um pequeno número de lâmpadas.
No entanto, existem certas circunstâncias em que este tipo de iluminação de emergência pode não ser a melhor opção:

1. Em salas altas - tais como armazéns, aeroportos - onde a colocação da bateria deve ser feita com uma plataforma aérea, um sistema autónomo envolve custos adicionais elevados, tais como horas de trabalho e riscos de segurança.

2. A iluminação de emergência a grande altitude requer níveis de luz mais elevados para alcançar iluminação suficiente até ao solo, de acordo com a legislação. Isto requer mais energia, que por sua vez não pode ser fornecida pela bateria relativamente pequena contida na lâmpada autónoma.

3. Em ambientes industriais com temperaturas altas ou baixas, um sistema descentralizado não é o ideal. Estas temperaturas provocarão um desgaste mais rápido das baterias. Como resultado, o sistema deixará de ser capaz de fornecer o desempenho necessário, o que pode conduzir a situações perigosas.

O sistema de iluminação de emergência de baterias centralizadas é a solução para este tipo de aplicação. Com ele, a energia é fornecida mediante um sistema de alimentação centralizado com várias grandes baterias que alimentam todas as lâmpadas ligadas. Este conjunto de baterias tem uma quantidade quase ilimitada de energia disponível, o que significa que mesmo as atividades mais exigentes podem receber a iluminação necessária.

Este sistema pode ser colocado num local de fácil acesso, tornando a substituição da bateria uma tarefa rápida e fácil. Além disso, a duração da bateria é, em média, duas vezes maior do que a da iluminação de emergência autónoma. Quando os processos quentes ou frios ocorrem numa sala de fabrico, a bateria central que alimenta a iluminação do espaço pode ser colocada fora da própria sala, para que não seja afetada pelas temperaturas. Isto permite uma iluminação de emergência fiável mesmo a uma temperatura ambiente de -40 °C, o que seria impossível com uma versão descentralizada.

Se a iluminação de emergência for implementada centralmente, muitos edifícios e espaços complexos ou com características desfavoráveis para um sistema descentralizado terão iluminação de emergência mais eficaz, mais segura e, em última análise, mais barata. Por exemplo, os lúmenes podem ser otimizados de acordo com a altura da sala e a situação, o que é essencial para atividades de alto risco. A manutenção das lâmpadas e a substituição das baterias é também mais segura e consideravelmente mais barata. Além disso, graças ao sistema de teste padrão, fica imediatamente claro onde se encontra um dispositivo defeituoso.

É claro que há muitas situações para as quais um sistema autónomo é também muito adequado, principalmente pequenas instalações. Mas é uma pena assumir que a descentralização é a melhor opção sem primeiro considerar as vantagens das outras opções em cima da mesa.

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