57% dos entrevistados defendem incentivos para os combustíveis sintéticos renováveis (RSF). Dois terços dos europeus entrevistados não querem viver sem carros. A campanha informativa da Bosch sobre o futuro do powertrain disponível em www.bosch.com/DriveLikeABosch.
De acordo com uma pesquisa representativa realizada em junho de 2020 pelo instituto de estudos de mercado Innofact promovida por iniciativa da Bosch, nenhum tipo de powertrain perdeu a sua relevância - sejam os a baterias ou células de combustível, motores a gasolina ou diesel.
Se os 2.500 inquiridos em países como a Alemanha, França, Itália e Reino Unido tivessem de decidir já amanhã sobre que novo carro escolheriam, um em cada dois optaria por um motor de combustão independente para o seu carro principal e cerca de um em cada três para a sua viatura secundária.
Os participantes nesta pesquisa reconheceram ainda o potencial dos carros movidos a células de combustível, com cerca de um em cada três a considerar a célula de combustível como o futuro da mobilidade.
“A mobilidade elétrica está a caminho - e isso é uma boa notícia. Só este ano, a Bosch está a investir 500 milhões de euros nesta área. Ao mesmo tempo, estamos também a melhorar continuamente o motor de combustão interna - porque ele ainda é necessário”, disse Stefan Hartung, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH e presidente do setor de negócios de Soluções de Mobilidade.
O número de entrevistados a favor dos incentivos do governo para compra de carros novos com um powertrain convencional atinge uma maior percentagem em Itália, com 83%, enquanto o Reino Unido representa o menor número, com 60%. No que diz respeito a França, 77% são a favor; e na Alemanha, a percentagem de respostas positivas é de 62%.
“Incentivar os motores de combustão modernos pode acelerar a renovação da frota de veículos, o que também ajudaria o meio ambiente e o clima”, diz Hartung.
Duas conclusões retiradas deste estudo são notáveis: a primeira indica que 72% dos moradores das cidades, nestes quatro países europeus alvos do inquérito, acreditam que o motor de combustão deveria merecer um subsídio.
A outra conclusão está relacionada com o facto da maioria (80%) dos jovens entre os 18 e os 29 anos também se mostrarem interessados nos incentivos para carros com motores de combustão.
Até mesmo os carros com motores convencionais podem funcionar de forma neutra para o clima. A chave para isso está nos combustíveis sintéticos renováveis (RSF), feitos de hidrogénio renovável e CO2 retirado do ar circundante.
Em média, 57% dos participantes deste estudo da Bosch concordaram que o RSF deveria beneficiar de incentivos fiscais.
“Não há como evitar os combustíveis sintéticos renováveis se quisermos atingir as nossas metas climáticas”, afirma Hartung. “Somente com os RSF é que os já mais de um bilião de veículos que circulam em todo o mundo podem ajudar a conter o aquecimento global”.
Na Europa, é improvável que o status e a importância que o automóvel tem para as pessoas se alterem tão cedo. Cerca de 60% dos entrevistados na Alemanha, França, Itália e Reino Unido não se conseguem imaginar a viver sem automóvel. E uma clara maioria dos restante 40% está preparada para deixar o carro para trás apenas em parte do tempo.
O índice de aprovação do carro na Europa rural é de 77%. A propósito, essas conclusões são mais ou menos semelhantes entre os jovens na faixa etária entre os 18 e os 29 anos, em que cerca de metade também se manifestam claramente a favor do uso do automóvel.
Enquanto 61% dos entrevistados na Alemanha e 47% no Reino Unido indicam a maior flexibilidade como o motivo mais importante para ter um carro, 41% dos inquiridos franceses dizem que precisam principalmente por razões profissionais.
Em contraste, 55% dos italianos entrevistados preferem o carro a outras formas de mobilidade que consideram menos convenientes.
A Bosch tem como objetivo tornar o transporte o mais amigável possível em termos de recursos e tem vindo a trabalhar de várias maneiras com base na visão de uma mobilidade neutra em CO2 e virtualmente livre de emissões.
Na sua abordagem ao futuro da tecnologia do powertrain, o fornecedor de tecnologia e serviços mantém uma open mind. Por um lado, a Bosch pretende tornar-se líder de mercado em eletromobilidade com veículos movidos a bateria e células de combustível.
A Bosch espera que cerca de um terço de todos os veículos recém-registados em todo o mundo possam ser puramente elétricos até 2030. Dois terços de todos os veículos novos ainda serão movidos por um motor de combustão, muitos deles como híbridos.
www.oinstalador.com
O Instalador - Informação profissional do setor das instalações em Portugal