Esta central é um projeto híbrido, pois além da produção de energia solar vai ter uma bateria com 14 MW de capacidade de armazenamento da energia produzida, o que “que permitirá estabilizar o sistema e gerir a descarga na rede em momentos de grande procura”.
Com este projeto, a elétrica espanhola passa a ter projetos de 255 MW de solar fotovoltaica em Portugal, com 14 MW de armazenamento em forma de bateria. Já em operação, a empresa tem 92 MW de energia eólica.
Estes 83 MW solares vão juntar-se aos 172 milhões de euros conquistados pela empresa no leilão de 2019, com estas centrais a ficarem localizadas nas regiões do Algarve e Vale do Tejo que se encontram atualmente em desenvolvimento.
“Este ano, num leilão fechado, ficou mais uma vez demonstrada a competitividade das energias renováveis, que representam o principal vetor para se conseguir a descarbonização e eletrificação da economia”, salienta a Iberdrola em comunicado.
Além do solar e eólica, o grupo espanhol continua a construir o complexo hidroelétrico do Tâmega, com a construção de três barragens: Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.
No total, este projeto tem uma potência de 1.158 MW num investimento superior a 1.500 milhões de euros. Segundo a empresa, as centrais de Gouvães e Daivões entrarão em funcionamento em 2021, “conforme previsto”.
Este projeto vai aumentar em 6% o total da capacidade de produção de energia elétrica no país e vai fornecer “energia limpa a 440 mil casas portuguesas”.
“A empresa renova assim a aposta no mercado português da eletricidade, onde é líder no segmento de grande consumo e industrial com uma quota de mercado de 28% e uma carteira de cerca de 400 mil clientes de eletricidade e gás. Além disso, a empresa possui a terceira maior fatia de clientes de energia elétrica do país (5,9%) e a segunda maior em consumo (5,7%)”, segundo a elétrica espanhola.
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