Acelerar, com mais eficiência e eficácia, a transição energética. É este o objetivo do protocolo assinado entre a Agência de Energia do Porto, a Câmara Municipal do Porto e a EDP Distribuição.
O desenvolvimento de novas soluções de tecnologia para a produção descentralizada, para a iluminação pública ou para a otimização do carregamento para a mobilidade elétrica é o foco do memorando. E, com a criação de um Centro para a Transição Energética - também prevista no protocolo -, o cidadão, assim como as entidades interessadas, pode ser parte ativa no processo. É um local idealizado para a apresentação de iniciativas ligadas à temática.
“A presença da Agência de Energia do Porto neste projeto revela mais um esforço palpável no desenvolvimento de soluções inovadoras para promover a transição energética nas cidades", diz o Presidente do Conselho de Administração da AdEPorto.
Filipe Araújo adianta ainda que o próximo passo é “atingir a neutralidade carbónica antes de 2050”. “Não estamos parados”, remata. E, para a mudança de paradigma, refere o presidente da Câmara do Porto, “o tema da transição energética é absolutamente crítico”. A missão passa por tornar a cidade num “produtor de energia renovável, quer através de projetos de autoconsumo, quer estudando a forma de implementar futuras comunidades energéticas”.
A esse respeito, o administrador executivo da EDP, João Marques da Cruz, sublinha o contributo da empresa, com “a modernização e automatização da rede elétrica”. Tem-se, aliás, o exemplo da substituição - em todo o País - de mais de 650 mil luminárias convencionais por LED.
Assinado nos Paços do Concelho do Porto, o protocolo é mais um passo que a cidade dá no caminho da eficiência e da transição energética.
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