Efcis - Comércio Internacional, S.A.
Informação profissional do setor das instalações em Portugal

Bombas de Calor ajudam Portugal

Texto: Nuno Roque | Secretário-Geral da APIRAC23/06/2020
Os sistemas AVAC são uma parte essencial e determinante na qualidade de vida da civilização humana. A tecnologia que permite uma climatização eficiente fornece duplamente aquecimento e arrefecimento em contínuo. Como sociedade, podemos aumentar significativamente a eficiência e descarbonizar completamente esses serviços se intensificarmos o uso tecnologia que permita reduzir esses valores, como é o caso das Bombas de Calor.
Imagen

Como é sabido o setor dos edifícios é responsável pelo consumo de aproximadamente 40% da energia final na Europa, mas 40% do consumo global em edifícios pode ser reduzido através de medidas de eficiência energética. Importa explorar todo o potencial inerente à instalação, manutenção e monitorização do funcionamento dos sistemas técnicos em edifícios, de modo a promover não só a rentabilização em consumos relacionados com a energia térmica, mas também obter índices que permitam verificar o grau de cumprimento nacional no plano do desempenho térmico dos edifícios.

Existe um objetivo claro de reduzir a dependência das importações de energia para 65% até 2030, o que é bastante ambicioso, tendo em conta que Portugal tem atualmente uma dependência de importação de energia na ordem dos 80%. Tal desiderato é, no entanto, possível, já que, a aposta estrutural nas renováveis prevê que em 2030, 47% do consumo energia utilize fontes de energia alternativa, o que é significativamente acima dos 42% programados pela UE. Agora, há que dar consistência às metas definidas com medidas que assegurem a sua concretização.

As tecnologias das Bombas de Calor podem dar resposta à procura de energia nas aplicações residenciais e comerciais, bem como em processos industriais, sem perda de conforto ou qualidade. Oferecem uma oportunidade real para cobrir a lacuna existente entre o nível de ambição atual e os objetivos climáticos e de energia da União Europeia e do Mundo.

As Bombas de Calor atuais utilizam energia renovável, permitem reduzir a procura global de energia primária e ainda reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. A sua utilização tem como resultado impacto positivo na criação e manutenção de emprego e, quando conectadas a redes inteligentes, promovem a utilização em larga escala de eletricidade proveniente de fontes de energia renovável, fornecendo capacidade de resposta à procura.

Convém ter presente que a promessa de eliminar gradualmente subsídios dirigidos à produção e consumo de energia fóssil ineficiente é, entre outros, parte do compromisso da política energética europeia e integrante da União Energética. Enquanto de se aguarda que os decisores políticos corrijam o mercado de energia, altamente distorcido, o potencial das tecnologias das Bombas de Calor pode tornar-se realidade.

Com a incorporação das Bombas de Calor no Anuário Energético Nacional, o contributo da energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto de energia em 2018 ficou em 29,2%. As Bombas de Calor constituem assim um forte argumento para que Portugal continue a apostar numa estratégia baseada em fontes de energia renovável rumo a uma economia neutra em carbono, já que a meta prevista no PNEC para 2020 de 31% ficou ao “virar da esquina”, e bastante confortável para objetivo da UE de 32% de energia proveniente de fontes renováveis em 2030.

É neste contexto que a indústria tecnológica de Bombas de Calor invoca o Governo para a ação, designadamente:

  • Corrigir o mercado de energia, criando um forte sinal (isto é, um benefício financeiro), de modo a privilegiar as tecnologias com baixas emissões de carbono e utilização de energias renováveis;
  • Executar as decisões do Estados-membros da União Europeia para eliminar progressivamente, logo que possível, os subsídios aos combustíveis fósseis;
  • Definir uma quota obrigatória de energias renováveis, redução da procura de energia e das emissões de CO2 na regulamentação relativa à energia térmica dos edifícios novos ou existentes;
  • Estamos convencidos de que estas medidas irão transmitir um sinal adequado a investidores privados, comerciais e institucionais e irá alinhar as decisões de investimento individuais com as metas de redução de CO2.

O Governo Português não pode deixar de agir e temos soluções para ajudar!

Apesar da meta híper ambiciosa que Portugal estabeleceu para si mesmo de 47%!... poderemos dizer que, no que nos diz respeito, com as Bombas de Calor vamos lá!

Nuno Roque

Nuno Roque.

As tecnologias das Bombas de Calor podem dar resposta à procura de energia nas aplicações residenciais e comerciais, bem como em processos industriais, sem perda de conforto ou qualidade

REVISTAS

Lisboa Feiras, Congressos e Eventos / Associação Empresarial (Smart Cities Summit - Fil - Tektónica)Induglobal - Encontros ProfissionaisSoliusSiga-nosProfei, S.L.Daikin - Ar Condicionado

Media Partners

NEWSLETTERS

  • Newsletter O Instalador

    15/04/2024

  • Newsletter O Instalador

    08/04/2024

Subscrever gratuitamente a Newsletter semanal - Ver exemplo

Password

Marcar todos

Autorizo o envio de newsletters e informações de interempresas.net

Autorizo o envio de comunicações de terceiros via interempresas.net

Li e aceito as condições do Aviso legal e da Política de Proteção de Dados

Responsable: Interempresas Media, S.L.U. Finalidades: Assinatura da(s) nossa(s) newsletter(s). Gerenciamento de contas de usuários. Envio de e-mails relacionados a ele ou relacionados a interesses semelhantes ou associados.Conservação: durante o relacionamento com você, ou enquanto for necessário para realizar os propósitos especificados. Atribuição: Os dados podem ser transferidos para outras empresas do grupo por motivos de gestão interna. Derechos: Acceso, rectificación, oposición, supresión, portabilidad, limitación del tratatamiento y decisiones automatizadas: entre em contato com nosso DPO. Si considera que el tratamiento no se ajusta a la normativa vigente, puede presentar reclamación ante la AEPD. Mais informação: Política de Proteção de Dados

www.oinstalador.com

O Instalador - Informação profissional do setor das instalações em Portugal

Estatuto Editorial