A Eaton anunciou o compromisso na continuidade de fornecimento de produtos de ponta, como uma vasta gama de ativos de baixa e alta voltagem, a fim de fornecer uma rede elétrica descarbonizada e estável do futuro.
De acordo com a análise de 2019 e tendências 2020 divulgadas pela marca, para o setor do armazenamento de energia, o aumento consistente na adoção de veículos elétricos e o aparecimento de novas fábricas, que estão a iniciar operações, a que assistimos em 2019, levou à queda significativa nos preços das baterias.
Este fenómeno permitiu o crescimento de grandes projetos de armazenamento de baterias, pese embora, diz a marca, a regulamentação ainda desatualizada e as estruturas de mercado ainda dificeis atrasaram o o crescimento do setor.
Para possibilitar o desenvolvimento desses projetos, alguns entraves como a dupla tributação - pagamento de impostos pela energia recebida e enviada - devem ser evitados.
Para Dirk Kaisers, Segment Leader EMEA for Distributed Energy Management, “em geral, o acesso ao mercado deveria ser mais acessível e os fluxos de receita devem ser estruturados de maneira que vários mercados possam ter acesso ao armazenamento. A abertura do mercado para agregadores e a melhoria das regulamentações acelerará o crescimento de baterias em prédios e residências, permitindo uma adoção mais rápida de fontes renováveis e, finalmente, democratizando o armazenamento de energia e a energia solar para todos os consumidores de eletricidade”.
No futuro, diz a marca, o setor deve passar de um sistema centralizado - considerado standard para a geração de energia com combustíveis fósseis - para um sistema descarbonizado, em que a estabilidade do sistema é criada com vários ativos e medidas. A partir daí, a digitalização da rede elétrica - ou a criação da rede inteligente - será a próxima prioridade.
Dirk Kaisers conclui que “o setor de energia entra em 2020 saudável, mas não pode haver uma rede inteligente sem uma conscientização abrangente sobre o que está a acontecer em todos os sistemas de energia. Até agora, a maioria dessas inovações em torno da digitalização da rede foi simulada e 2020 será o momento de aumentar o número de pilotos e implementar o software certo. Isso ajudará a integrar um número cada vez maior de ativos distribuídos, gerindo, finalmente, o fluxo de informações”.
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