O evento “Caminho da Inovação'19 - Expo & Networking” tem lugar na ETAR de Alcântara (Fábrica da água – Águas do Tejo Atlântico).
Recorde-se que no setor da água o ISQ tem participado e coordenado diversos projetos europeus, como é o caso do WaterWatt focado na otimização da eficiência energética de circuitos industriais de água utilizando modelos computacionais e técnicas de gamificação, ou o projeto Life SWSS, onde o objetivo é o desenvolvimento de uma plataforma para otimização de sistemas de abastecimento de água, incluindo técnicas de previsão de consumo, monitoração e análise energética, ou deteção de fugas.
O desenvolvimento da “E3 platform“ visa disseminar know-how na eficiência energética com recurso à gamificação, permitindo às indústrias simular os seus circuitos de água e identificar medidas de otimização energética sem necessidade de conhecimentos ou experiência em simulação. Este é um projeto que pretende aumentar a eficiência energética nos circuitos de águas industriais.
De realçar que com a participação no WaterWatt «o ISQ consolida a sua experiência na área de investigação no que respeita à ligação água-energia, e cumpre a sua missão de apoio científico-tecnológico à indústria nacional», refere o Instituto em comunicado.
No caso do Life SWSS - Smart Water Supply System, «estamos a falar de estratégias inovadoras baseadas em inteligência artificial (IA) que permitem ao setor da água operar os seus sistemas de uma forma mais eficiente, segura e com menores custos energéticos», acrescenta. Este é um programa liderado pelo ISQ que «visa demonstrar uma plataforma digital com modelos de simulação, previsão e otimização para apoiar a operação de sistemas de abastecimento de água. Tem o objetivo de reduzir as perdas de água, o consumo de energia (-15%) e as emissões de gases com efeito de estufa, tornando os sistemas mais inteligentes. Conta com os parceiros Grupo Águas de Portugal, ADP LVT/EPAL, Águas do Algarve (AdP), Instituto Superior Técnico (IST) e Hidromod».
O ISQ realça que «é incontornável que a água deverá ocupar um papel central no quadro da “transição para a Economia Circular”, designadamente ao nível da otimização dos seus usos, redução dos consumos e das perdas, aproveitamento de águas pluviais, reutilização de águas residuais (tratadas para fins compatíveis e valorização de lamas provenientes de estações de tratamento e de efluentes pecuários), como fonte de matéria orgânica, nutrientes e energia, passíveis de serem recuperados e reutilizados, observando os critérios de qualidade exigíveis».
E conclui, dizendo que se «torna também essencial atender ao Plano de Ação Europeu para a Economia Circular, inserido na Iniciativa EU 2020, numa Europa mais eficiente em termos de recursos estratégicos, cujos principais benefícios se centram na segurança do seu aprovisionamento e na eficiência do seu uso – “segurança hídrica”, nomeadamente».
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